Na última quinta-feira (22/01), aconteceu
no Palácio da Música o show de lançamento do EP de Ravel Rodrigues, músico,
guitarrista e compositor piauiense, que hoje reside em Belo Horizonte e voltou
à nossa capital para divulgar sua música. Produzido de forma independente, em home studio, e com estilo variado, o disco
é o resultado de todas as suas influências. Numa entrevista rápida ao Zaboomba,
o músico fala da produção, da receptividade das músicas e do uso da internet
como ferramenta para atrair público.
Zaboomba: Fala um pouco pra gente desse seu primeiro disco.
Ravel Rodrigues: O disco foi
produzido em home studio, estúdio meu e do meu pai. Foi lançado primeiramente
em Belo Horizonte, há três meses. Todas as músicas são de minha autoria, desde
as letras até as melodias e arranjos, e sou o responsável por todo o áudio do
EP, produção, arranjos, mixagem, execução. Eu toco todos os instrumentos. O
disco mescla influências que vão desde o Reggae até Soul Music, passando pela Bossa Nova e Baião.
|
Ravel Rodrigues (Foto: Facebook) |
Z: Já dá pra dizer alguma coisa
do público e da receptividade?
RR: Pode-se dizer que as
músicas já têm certa visibilidade, e isso se dá pelo resultado dos shows e da
própria venda do disco, tanto aqui quanto em Belo Horizonte. Creio que é boa a
receptividade, algumas pessoas já dizem que as músicas são gostosas de ouvir.
Z: Por que a ideia de
disponibilizar o material gratuitamente na web?
RR: As músicas foram
disponibilizadas na web com o sentido de divulgar e atrair o público, assim era
possível ter uma avaliação prévia do trabalho. O que mostrou ser bom.
Ravel Rodrigues toca hoje às 20h no complexo Zumbi
dos Palmares, no evento Sexta Nagô, numa apresentação em voz e violão. A entrada é gratuita.
Vai perder não, né?